Thursday, 7 September 2017

New York

Um dos programas preferidos do André, que eu passei também a gostar e assistir de vez em quando, chama-se Late Show with Stephen Colbert. Ele foi o cara que substituiu o David Letterman quando este se aposentou há uns anos atrás. Acho-o muito inteligente e gosto de ver suas entrevistas. Foi por isso que há umas semanas atrás, quando vi que haviam ingressos disponíveis para o programa dele em Nova York, não pensei duas vezes em pedir 2 ingressos. São gratuitos e pede-se os mesmos no site do programa na internet.
O André teria que ir a NY a trabalho de qualquer forma, então acabou que passamos 3 dias em Manhattan.
O trem de Boston até NY é tão caro, que saiu mais barato irmos de carro e pagarmos duas noites de estacionamento em Manhattan, que não é nada barato. A vantagem é que viajar de carro é bem mais cômodo no sentido de não ter que se preocupar com horário. Algumas pessoas nos falaram que a viagem de trem entre Boston e NY é linda, então quem sabe um dia eu faça a viagem de trem se conseguir a passagem por um preço decente.
Ficamos hospedados num Hilton que fica no chamado Fashion District, na 26th st. West entre 6th and 7th avenues. O melhor era que o nosso quarto tinha vista pro Empire State Building (não era espetacular, mas ficava bonito de noite, todo iluminado). Depois do check-in fomos caminhando pro estúdio onde filmam o Late Show. Passamos pelo Times Square no caminho, e foi interessante ver a minha percepção do lugar 15 anos depois, quando eu ainda morava no Brasil e não conhecia muitos países. Na época eu achava NY e Times Square o máximo! Adorava ver as telonas com propaganda, as lojas, o burburinho das ruas de NY. Só que apesar de eu gostar de cidade grande, percebi que o Times Square não é mais o máximo. É cheio demais (tipo Oxford St. de Londres) e além disso as dezenas de telonas com propagandas, imagens e sons, competindo pela minha atenção o tempo inteiro, me deixaram irritada e querendo sair logo de lá.
Uma vez na frente do estúdio, logo depois do Times Square, entramos na fila. Eram 3 da tarde. Ficamos em pé na fila até às 6. Eu não aguentava mais, sinceramente. Queria era desistir, pois é muito chato ficar esperando aquele tempo todo. Depois que finalmente entramos no estúdio me animei um pouco. Por termos ido pra fila cedo sentamos num lugar bem na frente, que dava pra ver tudo de bem perto. 1 hora depois entra um comediante qualquer pra fazer um warm-up. Ele chama pessoas da audiência no palco pra conversar e faz piada com elas. Fica entretendo o público até a hora de começar a gravação com o Colbert. Tem um cara da produção que nos dá instruções de quando bater palma e “dar a impressão de estar bastante empolgado”. Típico dos americanos, bater palma e ficar gritando por qualquer coisa o tempo inteiro, às vezes interrompendo as pessoas sendo entrevistadas.
Depois entra a banda do Colbert, que fica tocando por um tempo, e finalmente, lá pelas 8, ele entra. Ele explica como vai ser o show, quem serão os convidados, quantas vezes vão gravar ele entrando e anunciando tal coisa etc. Antes de começar a gravação a platéia pode fazer perguntas pra ele sobre qualquer assunto.
O primeiro convidado foi o Bernie Sanders, um político de esquerda que competiu (e perdeu) pra Hillary Clinton pra representar os democratas na última eleição americana. Ele tem muitos fãs e dá pra entender por que, pois é bem carismático. Entretanto, como todo político bem de esquerda, ele promete o mundo e não diz como vai pagar a conta.
A próxima convidada foi uma atriz irlandesa. Não lembro o nome dela e não lembro que seriado ela participa. Depois disso gravaram um quadro chamado O Confessionário, e no fim do show tocou uma banda chamada The Nationals. Tocaram duas músicas, ambas muito chatas. O Colbert foi pra sala de edição depois da primeira música, pois parte da gravação vai pro ar na mesma noite. Sorte dele, pois tivemos que aguentar a segunda música chata e comprida. Acho que saímos de lá já eram 10 da noite e fomos comer algo num Pret a Manger que tem ali na frente do estúdio de gravação.
Foi uma experiência interessante, mas que não repetiria. No hotel ficamos assistindo o show até depois da meia-noite pra nos vermos na televisão. Como estávamos bem na frente aparecemos algumas vezes. O André inclusive conseguiu apertar a mão do Colbert no fim do show.
Show to Stephen Colbert
Eu no Times Square

Na sexta-feira o André foi trabalhar e eu fiquei passeando por Manhattan. Peguei o metrô até Battery Park e de lá fui caminhando até o memorial que fizeram onde era o World Trade Centre. Ficou muito bonito! Fizeram um parque, com várias árvores, um museu, e transformaram os buracos onde era cada uma das torres em uma piscina gigante com tipo uma fonte onde fica caindo água num vão bem fundo. Nas bordas tem o nome de todas as pessoas que faleceram na tragédia.
Uma das árvores do parque é sobrevivente do atentado. Diz na placa que ela foi encontrada quase toda destruída, mas com sinais vitais. Ela foi então transportada até um tipo de hospital de árvores e uma vez recuperada foi plantada no local novamente. Sinal de resiliência.
Memorial do World Trade Centre
Prédio que parece infinitamente alto
Prédio do seriado Friends

Existem agora vários prédios modernos ali naquela área. Um em particular é muito interessante, pois dependendo do lado dele que você está, quando você olha pra cima parece que o prédio não tem fim. E pensar que há vários anos atrás eu visitei os prédios originais com a minha família...
Peguei o metrô e fui até o Greenwich Village pra achar um lugar pra almoçar. Fiquei caminhando um tempão pelas ruas com as casas que se vê em filme, com aquela escada na calçada subindo até a porta principal da casa. As ruas eram arborizadas e mais calmas. Fui até o Washington Square Park, que aparece na abertura do seriado Friends, onde tem a fonte e aquele arco bem grande. Aquela área da cidade tem vários restaurantes da moda, com comida vegetariana, vegana, italiana, sem gluten, indiana etc etc. A maioria estava bem cheio e eu acabei almoçando num pub.
Vi no mapa que o prédio que foi usado como se fosse o das personagens de Friends não era muito longe dali, então fui caminhando até lá pra ver.
Depois fui até o Chelsea Market e vi que lá que eu deveria ter almoçado, pois tem bastante opção de comida e a maioria parecia ser muito boa. Depois resolvi voltar pro hotel pra descansar um pouco antes de encontrar o André pra drinks mais tarde.
Acabei tirando uma soneca daquelas revigoradoras e tive que me arrumar correndo pra não perder a hora. Peguei o metrô até o Times Square pra encontrar o André num bar de cocktail recomendado por alguém do trabalho dele. Só que não bebi nada, pois eles não tinham nenhum cocktail com vodka e não tinham nem diet coke. Estava um cara que trabalha com o André lá junto, um Australiano que mora em NY com a esposa faz 1 ano. Quando eles terminaram a bebida deles fomos de metro novamente até Greenwich Village, pois eles tinham reserva pra jantar num restaurante lá. Como havíamos bastante tempo eles nos levou num bar subterrâneo que fica numa esquina. Nunca saberia que tem um bar lá embaixo! Lá eles fizeram um cocktail bem gostoso, parecido com Cosmopolitan, e acabei tomando 2.
Encontramos a esposa do cara no restaurante italiano, onde jantei um prato de polenta com camarão e lentilha, que estava muito bom.
No dia seguinte nós fomos passear no central park. Estava um dia lindo de sol e descemos na estação perto do Dakota Building. Passamos por Strawberry fields e fomos atrás das principais partes do parque, que estava cheio de pessoas aproveitando o dia de sol.

Central Park

Depois caminhamos até o Upper East Side pra ver uma área mais abonada, e lá nos sentamos num restaurante, onde o André almoçou. Eu estava passando mal do estômago e não consegui comer nada até às 5 da tarde. Já falei que nos EUA eles tem muito lixo fantasiado de comida, e com certeza foi algo assim que me fez mal.
Depois de comer voltamos pelo parque até o metrô pra pegamos o carro no hotel e retornamos pra Boston, onde chegamos no fim da tarde.
NY é uma cidade grande e cheia de coisas interessantes, mas realmente não faz meu estilo. Não tenho planos de voltar lá tão cedo.




Saturday, 2 September 2017

Rockport

Em mais um fim de semana de sol (o verão de Boston é bem mais agradável que o de Londres, com dias bem quentes) resolvemos fazer um passeio pra uma cidade no litoral norte, chamada Rockport.
O passeio foi sugestão da Kathrine, a esposa de um cara que trabalha com o André. Por enquanto ela é a única pessoa que eu conheço aqui e nós nos encontramos de vez em quando pra tomar algo e conversar.
Fomos todos no nosso carro e foram cerca de 1 hora e pouco de viagem até lá. Esta cidade tem ficado bem conhecida ultimamente, tanto é que criaram um estacionamento fora da cidade e disponibilizaram um ônibus que vai para o centrinho a cada 15 minutos. Como a cidade é pequena e não tem muito lugar pra estacionar, as pessoas deixam o carro lá e pegam o tal ônibus. Com o volume de pessoas aumentando cada vez mais, precisaram de uma alternativa.
Nós demos sorte e conseguimos estacionar numa das ruazinhas de Rockport, cerca de 5 min do centro. Acho que porque não estava cheio neste dia.
Cenas da cidade de Rockport

A cidade é litorânea, bem pequena e típica desta parte do país. A casa vermelha que tem na foto abaixo é a casa mais pintada do mundo segundo este site (http://www.newenglandhistoricalsociety.com/rockports-motif-no-1-the-worlds-most-celebrated-fishing-shack/).
O centrinho fica bem ao lado da baía e está cheio de casas de madeira. Essa área chama-se Bearskin Neck. É uma mistura de cafés, restaurantes e galerias de arte.
Escolhemos um restaurante na beira do mar pra almoçar, chamado My Place by the Sea. Pra ser sincera, a comida estava mais ou menos, típico de um lugar turístico. Nesses lugares paga-se mais pela localização do que pela comida em si. Depois do almoço cada casal foi pra um lado explorar as lojas e galerias. Tem tanta loja de quadro bonito que acabamos comprando um pra nossa casa.

O legal deste passeio foi ver mais uma cidade litorânea de New England.

Friday, 1 September 2017

Bem-vida a América - Será?

Teria sido legal ter sido recebida assim, com o título deste post, pelo agente de fronteira do aeroporto quando cheguei nos Estados Unis, mas é claro que não foi assim. Fui recebida com a frase "O que voce veio fazer aqui?". Entreguei meu passaporte com o visto e os documentos todos. Ele olhou tudo, carimbou meu passaporte, me devolveu e disse "Bye". Comparado com relatos que vê-se sobre tratamento dispensado por agentes de imigração, melhor não reclamar, afinal não ficaram que questionando por horas numa sala pequena e sem ar.

Este é o primeiro post do meu blog enquanto moro nos EUA. Os posts das viagens anteriores foram de quando vim de férias conhecer, logo antes de me mudar.
Não sei se este blog terá tantos posts quanto o GrazInEurope porque não sei quanto tempo morarei aqui, por vários motivos, o maior dele sendo que eu não sou fã deste país. Sei o suficiente sobre este país para compará-lo com outros lugares que já morei, e os EUA não está na lista de lugares onde eu gostaria de ficar por muito tempo. Não gosto da cultura, não gosto das pessoas, não gosto do estilo de vida, as coisas que eu considero importantes pra mim aqui não são consideradas importantes e vice-versa. Sei também que quem votou no presidente eleito não faz a menor questão da minha presença aqui. O desgosto é mútuo. Pode até ser que eu mude de idéia e passe a gostar do país depois de um tempo aqui, mas acho difícil, vamos ver...
Eu concordei em vir pra cá quando o André pediu transferência pela empresa dele. O plano é passarmos 2 anos aqui e depois vemos se pedimos pra renovar o visto ou se nos mudamos de novo. Estamos morando na cidade de Cambrige, bem próxima a Boston. Eu não queria ter aqui a vida que tinha em Londres, onde tinha que pegar o metrô pra ir pra qualquer lugar, então estamos morando numa área mais residencial e temos um carro.
Ele continua trabalhando na empresa dele, mas eu tive que sair do meu emprego em Londres, e agora estou tentando organizar toda a documentação pras milhares de coisas que precisam ser feitas quando se muda de país: conta em banco, número de seguridade social, aplicar pro tal de EAD (tenho visto de trabalho, mas preciso esperar este maldito cartão pra poder começar a trabalhar), pesquisar empresas de seguro de carro que aceitem segurar estrangeiros (a maioria não aceita ou cobram preços absurdos), etc etc etc. Além disso, alugamos uma casa não mobiliada, então tivemos que comprar tudo, o que demanda tempo (e dinheiro).
Tenho passado tempo estudando tecnologias novas, pois quando estava no emprego nunca tinha tempo de estudar, mas é tanta coisa nova que é difícil saber onde focar. Leio o que o mercado tem pedido pra ver que tipo de emprego vou aplicar e focar meu currículo em áreas relevantes, entro em contato com recrutadores. É um processo demorado e desagradável, como sempre.
É importante dizer que eu não conheço ninguém aqui, então eu uso bastante o site meetup.com pra ir em encontros com pessoas com interesses comuns pra conhecer gente e tentar fazer amigos, pois ninguém quer ficar isolado.
Já me mudei vezes o suficiente pra saber o que tenho que fazer pra me ajeitar num país novo, mas digo com certeza que esta é a última vez que eu faço isso. Saindo dos EUA, voltamos pra um país onde já tenhamos morado, preferivelmente a Inglaterra, se Brexit não acabar com ela.
Vamos ver como será a minha vida na "Land of the free and home of the brave"...

Tuesday, 15 August 2017

Princeton

O André foi trabalhar no escritório de Princeton e eu fiquei de manhã no hotel. Fui pra academia de novo e quando era meio-dia fui encontrá-lo pra almoçar com ele e o time dele num restaurante. Comi outra salada (eu tento!) e conversei bastante com o time dele. Tinha indiano, inglês, australiano, eslovaco e a pessoa mais chata e anti-social do grupo era uma americana gorda. Tentei conversar sobre assunto do interesse dela, mas desisti e a ignorei o resto do tempo pra conversar com pessoas mais sociáveis e com histórias mais interessantes pra contar.
Depois do almoço eles voltaram ao trabalho e eu fui passear pela cidade de Princeton, que é minúscula. Tem um centro legalzinho, mas minúsculo. Os prédios da universidade são mais legais que os de Harvard, na minha opinião, pois foram baseados nos de Oxford. Fiquei matando tempo, pois não tinha muito o que ver. Tomei um sorvete (me arrependi, pois passei mal depois. Devem ter enchido o sorvete de creme. Não entendo por que as pessoas hoje em dia são obcecadas por creme de leite) e esperei até a hora de pegar o André no trabalho.

Passeando por Princeton


Fomos na casa de um dos chefões do escritório de Princeton encontrar mais pessoas do trabalho dele e eu fiquei brincando com o cachorrinho deles, que ficou meu amigo e chorou quando eu parei de brincar com ele hehehehe Ficamos lá até depois das 7 pra fugir do trânsito de Nova york, que dizem ser horrível. No caminho de volta foi legal ver a skyline de Manhattan de longe e me deu vontade de visitar de novo. Quem sabe mais pro fim do ano...


Monday, 14 August 2017

Philadelphia - Dia 2

O dia seguinte amanheceu nublado e com chuva, mas isso não nos impediu de continuar nosso passeio. Era segunda-feira de manhã, e pra uma cidade grande eu fiquei impressionada de ver que a hora do rush não tem a menor comparação com Londres. Caminhamos pelo centro da cidade, vendo os prédios grandes que tem lá. Passamos pelo Reading market, que eu adorei! Tem vegetais, frutas, carnes, doces, restaurantes de todo tipo, e um vibe legal. Eu gostei bastante.
Resolvemos caminhar até o famoso Rocky Steps, uma escadaria que fica numa área da cidade cheia de museus. Apesar da chuva caminhamos 30 minutos até lá, pois caminhando vê-se melhor a cidade. Embaixo da escadaria tem a estátua do Rocky, onde tinha algumas pessoas batendo foto. Ao subir a escada e chegar lá em cima tem as pegadas dele marcadas em dourado no chão. Tem uns caras que ficam se oferecendo pra bater foto das pessoas por um trocado. Obviamente fizemos um vídeo imitado o Rocky hehehehe

Caminhando pelas ruas de Philadelphia
Foto com a estátua do Rocky Balboa
Reading Market


A cidade da Filadélfia me pareceu uma NY menor, mas é uma cidade muito maior e mais interessante que Boston, na minha opinião. Tem jeito e ar de cidade grande, mas com isso tem também os problemas de cidade grande, como mais pobreza e menos segurança.
Era hora de continuar viagem. Voltamos pro hotel pra pegar o carro e nossas coisas. Próxima parada: Princeton

A viagem foi debaixo de chuva e demorou cerca de 1:30. Ficamos no hotel o resto do dia. Fui na academia do hotel e depois na piscina. Jantamos a salada que havíamos preparado em Boston ainda e eu tive que dormir no sofá, pois a cama era mole demais. Por que cama de hotel é sempre assim?!

Sunday, 13 August 2017

Philadelphia - Dia 1

No fim de semana seguinte o André sugeriu que fizéssemos outra viagem, pois ele teria que trabalhar um dia em Princeton, então o plano dele era me mostrar a Philadelphia (que ele já conhecia) e depois eu conheceria a cidade universitária de Princeton enquanto ele iria pro escritório de lá. Eu não estava muito empolgada, entretanto acabei concordando. Fizemos bem, pois foi outra viagem legal.
De Cambridge até a Philadelphia foram 5 horas de estrada. Resolvemos ir de carro por ser mais conveniente. Arrumamos almoço e janta pro primeiro dia pra não comermos muita besteira e não gastarmos horrores. Na ida paramos numa rest area (as estradas aqui têm bastante dessas, onde tem posto de combustível, mesa de picnic e uma ou duas lanchonetes) e comemos sanduíches que havíamos feito. Nos revezamos na direção pra um não cansar muito mais que o outro, e chegamos na Philadelphia eram 3 da tarde. Ficamos num hotel bem no centro, e depois do check-in o André me levou pra conhecer a South Street, uma rua muito legal que tem lá. É cheia de lojas excêntricas, pessoas excêntricas, restaurantes, bares, e existem também murais espalhados por várias das ruas, todos feitos por um artista local que utiliza vidro, espelho e objetos estanhos pra criar os murais. Dá pra visitar o museu desse cara, deve ser muito legal, mas por causa do tempo curto acabamos não indo. Pegamos o mapinha de onde tem os murais na rua e fomos ver os principais.

Murais pela área perto de South Street



O André me contou que aqui na Philadelphia tem um sanduíche muito famoso, o tal de cheese steak, um sanduíche de carne com queijo que é típico da Filadélfia. Procuramos qual o melhor restaurante pra comer esse sanduíche e vimos que era bem ali onde estávamos. Ficamos uns 20 minutos na fila pra pedir, mas valeu a pena a espera, pois era delicioso! Nas paredes do lugar são cheias de fotos e autógrafos de pessoas famosas que já comeram lá.

Jim Steaks South Street, onde comemos o famoso Cheese Steak Sandwich. Muito bom!


Depois de bem alimentados continuamos o passeio para a parte histórica da cidade, onde tem o museu de Benjamim Franklin (que eu conhecia por ter “descoberto” a eletricidade, mas ele foi político também e contribuiu em várias outras áreas de influência na comunidade), o museu da Independência, onde foi proclamada a independência dos EUA do império britânico, e vários outros museus. Aparentemente vem gente de vários lugares dos EUA pra Philadelphia ver os museus, pois é uma cidade de muita história.

Mais arte pelas ruas
Arquitetura típica desta parte da cidade



Nem jantamos, pois o sanduíche de queijo com bife era grande demais. Guardamos a salada pro dia seguinte.

Tuesday, 1 August 2017

Martha's Vineyard - Dia 3

Nos organizamos pra pegar a ferry de volta pra Woods Hole às 2 da tarde, então de manhã tivemos tempo de fazer um passeio muito legal de bicicleta, algo que queríamos muito fazer. Fomos até a cidadezinha de Vineyard Haven (pra onde também tem ferry). A rota cênica de bicicleta é demais, com vista linda pro oceano e mansões absolutamente maravilhosas. Sabe aquelas casas de filme, gigantes, com jardim perfeito, as famílias e vizinhos sentados na rua conversando, tudo aparentemente em perfeita harmonia?  Pois bem, lá era exatamente assim.
Em 20 minutos de bicicleta chegamos na cidadezinha e lá continuamos a rodar pelas ruas admirando as casas e a paisagem pro oceano. Acabamos nos perdendo, e inclusive entramos sem querer numa estrada particular, que é de um campo de golf. Depois fiquei sabendo que o ex-presidente Obama jogava golf lá quando passava férias com a família em MV.
O André teria continuado a se perder por lá, mas eu estava cansada e com fome e resolvi voltar pro centro daquela cidade pra achar algum lugar pra comer. Acabamos almoçando num restaurante muito gostoso, bem na beira do mar, chamado Black Dog Tavern. O almoço acabou 1:20 e voltamos correndo de bicicleta pra Oaks Bluff pra pegar a mala no hotel e a ferry de volta. Deu tudo certo apesar da correria.

No caminho para Vineyard Haven

Na viagem de volta a Boston ficou cada um perdido nos seus pensamentos e lembranças desse fim de semana especial que passamos em MV.


(Agora que estava arrumando as fotos que percebi que não batemos fotos das casas bonitas do caminho, mas estão no vídeo).

Visita a Ilha do Campeche

 Sabe aquela história que se repete em todos os lugares, onde as pessoas só fazem turismo em lugares que não são onde elas moram? Existem pa...