Fim de agosto tiramos uma
semana de férias e fomos conhecer o estado do Maine, que é perto
o suficiente de Massachusetts pra ser explorado de carro. O nosso filhote Enee
foi conosco, o que requer um planejamento um pouco mais elaborado, pois
precisamos ficar em hotéis que aceitem cachorro, além de planejar refeições em lugares
onde possamos levá-lo junto conosco. A maioria
dos restaurantes que tem mesa ao ar livre deixa ter o cachorro perto, mas às
vezes temos que deixá-lo dentro do crate dele no quarto do hotel.
A primeira parada da viagem foi na cidade
que Kennebunkport, que já havíamos visitado no começo de
dezembro de 2017. Lembro que foi o primeiro dia frio daquele inverno, mas apesar
disso ficamos na rua pois estávamos com o Enee, que ainda era filhotinho, junto no restaurante que fomos. Devo dizer que não éramos os únicos nessa situação. Naquela visita, por ser perto do natal, a cidade estava enfeitada com luzes e
temas natalinos, que sempre se destacam quando já está escuro, o que naquela
época do ano acontece logo antes das 5. Desta vez a visita foi no extremo oposto, bem no calor de
verão. Ao invés de 2 graus, estava perto de 30, e por ser dia de semana a
cidade não estava tão movimentada. A viagem da nossa casa até lá foi perto de
1:30 horas e foi bem tranquila. Fomos direto pra uma lanchonete que é famosa
pelo sanduíche de lagosta, que é chamado de Lobster roll. Maine é conhecido
pelo melhor lobster roll do país.
Enee e eu em Kennebunkport
A lanchonete fica logo antes da ponte que
chega no centro da cidade, e apesar de ser uma terça-feira perto da 1 da tarde,
havia uma fila relativamente grande, e a espera contando a fila e o tempo de
preparação da comida foi de cerca de 45 minutos. Eu comi camarão a milanesa e André comeu o famoso lobster roll, do qual ele gostou bastante. Ao lado da
lanchonete tem uma loja que vende frutos do mar frescos e ficamos sabendo que
a loja e lanchonete são frequentadas pelo ex-presidente George Bush e família.
Parece que quando chefes de estado de outros países são recebidos na casa dos
Bush eles mandam buscar o sanduíche de lagosta ali. Tem uma parede com fotos do
Bush e uma carta de agradecimento da esposa dele ao restaurante.
Lobster roll em Kennebunkport
Parede do restaurante com fotos e cartas da família Bush
Casas do Bush Compound
Detalhe de uma ponte em Kennebunkport
Ao seguir viagem passamos pelo que eles
chamam de Bush Compound, que são casas da família Bush que ficam numa ponta do
litoral. Tinha bastante gente batendo fotos da casa deles, de longe. Eu bati
uma de dentro do carro mesmo, pra mostrar como é. Pra constar, não sou fã deles.
Nossa próxima parada foi Portland, uma
cidade da qual havíamos ouvido falar muito bem. Fomos deixar nossas coisas no hotel
e descansar um pouco (eu não estava muito bem nos primeiros dias de viagem) e
depois fomos pra promenade de Portland, que é um lugar muito legal pra levar
algo pra beliscar, uma bebida, e sentar no morro de grama olhando o mar. Já era
pôr-do-sol quando chegamos lá, mas mesmo assim haviam diversos grupos de
pessoas sentadas na grama, conversando, aproveitando a noite clara e amena.
Promenade em Portland
Fomos até o centro da cidade dar uma olhada onde ficam os
bares e restaurantes, e chegamos até um porto onde tem
diversos restaurantes, entre eles um chamado Dimillos, que é dentro de um barco
bem grande e havia sido recomendado pelo meu chefe. Entramos com o intuito de
somente tomar um drink, pois havíamos jantado uma salada que havíamos trazido
de casa (sim, farofeiros... nós não conseguimos passar uma semana só comendo
fora, sentimos falta das nossas saladas), mas acabamos comendo uma sobremesa
ali.
O barco era bem grande e tinha mesas dentro e fora, no deck. Eles nos
deixaram sentar no deck com o Enee, e ele, como sempre, fez o maior sucesso.
Aliás, ele fez sucesso a viagem inteira. No Maine todo mundo parece gostar de
cachorro, e o Enee parece até uma celebridade, pois vem gente pedir pra bater
foto com ele, passar a mão nele, e algumas pessoas vêm pra contar que tiveram
um Welsh Terrier em algum momento de suas vidas e gostam de falar sobre seus
companheiros que já se foram.
Pôr-do-sol em Portland promenade
André analisando o cardápio do Dimillos
Cheers! Restaurante Dimillos
No dia seguinte fomos visitar uma casa histórica "Victorian Mansion" no centro de Portland. Foi legal....zinha. Nada impressionante se comparada com as mansões européias.
Mas naquele dia o objetivo era visitar Cape Elizabeth, ou Cabo Elizabete, que fica perto de Portland e tem um farol muito bonito que eu queria conhecer. Colocamos Cape Elizabeth Lighthouse no GPS e acabamos num lugar na beira do mar (obviamente, por ser um farol era na beira do mae), mas onde não conseguíamos ver farol algum. Havia um restaurante na beira do mar, com mesinhas na rua, e ao lado pedras, onde o mar batia com certa violência. O André comeu outro lobster roll, e eu nem lembro o que comi (é difícil uma refeição de viagem me marcar. Existiram exceções: um restaurante em Praiano, na Costa Amalfitana, e um restaurante em Tallin, na Estônia).
Mas naquele dia o objetivo era visitar Cape Elizabeth, ou Cabo Elizabete, que fica perto de Portland e tem um farol muito bonito que eu queria conhecer. Colocamos Cape Elizabeth Lighthouse no GPS e acabamos num lugar na beira do mar (obviamente, por ser um farol era na beira do mae), mas onde não conseguíamos ver farol algum. Havia um restaurante na beira do mar, com mesinhas na rua, e ao lado pedras, onde o mar batia com certa violência. O André comeu outro lobster roll, e eu nem lembro o que comi (é difícil uma refeição de viagem me marcar. Existiram exceções: um restaurante em Praiano, na Costa Amalfitana, e um restaurante em Tallin, na Estônia).
Depois de comer fomos caminhar nas pedras
com o Enee. A gente brinca que ele é tipo cabra, pois adora subir em cima de
tudo, principalmente pedras. Ele achou o máximo ficar correndo pelas pedras, descobrindo
cheiros novos na beira do mar. A paisagem era bonita, mas eu queria ver o farol! Caminhamos até
quase a ponta do caminho nas pedras, mas o farol ainda estava longe. Muitas fotos depois voltamos pro
restaurante e perguntamos como chegar no farol. Fomos informados que não é possível
chegar perto do farol, que o acesso havia sido bloqueado há alguns anos atrás. Fiquei bastante
decepcionada.... Dirigimos até uma reserva ali perto e pagamos $10 pra entrar.
Fiquei novamente decepcionada, pois apesar de ser bem cuidada, não tinha nada
de interessante pra ver. Estava $10 mais
pobre e não tinha visto o farol que eu queria tanto ver.
Pedregulhos à beira-mar em Cape Elizabeth Lighthouse
O farol de Cape Elizabeth ao fundo
André e Enee se diverdindo pelas pedras
Video desta primeira parte: https://youtu.be/4KncBa0zDxk
Resolvi entrar no google pra ver se achava mais detalhes do farol que eu tinha visto na pesquisa da viagem, pra ver quando o acesso foi fechado, pois a minha pesquisa havia mostrado um farol acessível numa paisagem diferente. Aí descobri que havíamos ido no farol errado, que na verdade nós queríamos ter ido no farol de Fort Williams. Ainda bem que havia bastante tempo, pois foi pra lá que nos dirigimos.
Resolvi entrar no google pra ver se achava mais detalhes do farol que eu tinha visto na pesquisa da viagem, pra ver quando o acesso foi fechado, pois a minha pesquisa havia mostrado um farol acessível numa paisagem diferente. Aí descobri que havíamos ido no farol errado, que na verdade nós queríamos ter ido no farol de Fort Williams. Ainda bem que havia bastante tempo, pois foi pra lá que nos dirigimos.
Foi mais lindo do que eu imaginei que
fosse ser. Eu achei aquela paisagem simplesmente perfeita, como numa pintura. O farol é acessado por um parque bem
grande, super bem cuidado, com grama verde e bem conservada, flores e trilhas.
Sentamos pra comer um sanduíche e ficar olhando o farol (depois descobrimos que
o melhor lugar pra sentar e observar o farol é de uma mesa de picnic que fica
bem em cima do morro, logo em frente saindo do estacionamento antes de descer pro nível onde está o farol).
Eu não lembro muitos detalhes sobre a história do farol, tipo quando foi construído nem nada, então não vou relatar nada neste sentido. Sentamo-nos num banco na metade da trilha e ficamos absorvendo a vista a nossa frente: o penhasco e os pássaros sobrevoando, o mar com as ondas batendo nas pedras, e o verde ao redor, a trilha ao longo da orla. Se eu soubesse pintar paisagens, eu pintaria esta. Fiquei um tempão apreciando cada detalhe.
Eu não lembro muitos detalhes sobre a história do farol, tipo quando foi construído nem nada, então não vou relatar nada neste sentido. Sentamo-nos num banco na metade da trilha e ficamos absorvendo a vista a nossa frente: o penhasco e os pássaros sobrevoando, o mar com as ondas batendo nas pedras, e o verde ao redor, a trilha ao longo da orla. Se eu soubesse pintar paisagens, eu pintaria esta. Fiquei um tempão apreciando cada detalhe.
Diversas fotos de diversos pontos de vista
do farol Fort Williams, em Cape Elizabeth
Continuamos caminhando pela trilha até
chegar no outro lado, de onde conseguimos ver Portland e um outro farol bem a distância, que parecia abandonado.
A casa que fica ao lado do farol é hoje em dia um
museu, mas infelizmente não estava aberto naquele dia. Era lá onde as
pessoas que cuidavam do farol moravam. Li que um poeta de Portland, dos anos de antigamente, caminhava da cidade até o farol pra buscar inspiração pros seus
poemas. Compreensível buscar inspiração naquele local.
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