As festividades de fim de ano dos americanos são conhecidas mundialmente e vou falar da minha experiência com duas delas. Com certeza existem outros blogs de brasileiros que moram aqui faz bem mais tempo que vão explicar estas festividades bem melhor e fazer leitura mais interessante. Este post é pra comentar a minha experiência.
A primeira delas é Halloween. Não posso dizer que tive Halloween, e logo explico, mas consegui ver a empolgação e preparativos das pessoas pra esse dia. As lojas todas ficarm cheias de doces em promoção, haviam fantasias de tudo quanto é tipo à venda, além de decoração pras casas, que eu achei muito bonitas e criativas. Eu até fiquei com vontade de comprar algumas decorações, mas enquanto não tiver salário não vou gastar com esse tipo de coisa. Entretanto resolvi comprar vários chocolates, pois não queria decepcionar nenhuma criança que por ventura viesse bater aqui em casa atrás de doces. No dia 31 então estávamos preparados com uma bacia cheia de mini-chocolates. As horas foram passando e nada. Temos várias crianças nas casas vizinhas e nem elas vieram. Não veio nenhuma criança e acabou que eu e o André que comemos os chocolates todos em cerca de 3 semanas. Quem sabe ano que vem....
A segunda festividade que vou relatar é Thanksgiving. Este feriado, uma quinta-feira, é o mais importante dos EUA, mais que o natal inclusive. É quando as pessoas vão pra casa visitar suas famílias. A maioria não trabalha na sexta-feira, então acabam que os americanos podem descansar 4 dias.
Tivemos sorte que uma americana que trabalha na empresa do André nos convidou pra passar com a família dela, na casa dos pais dela, que moram cerca de 40 min daqui, numa cidade chamada Andover. É sempre muito melhor celebrar essas coisas com pessoas nativas.
A casa deles é bem típica americana: grande, espaçosa, bonita, com jardim bem cuidado. O interior estava todo decorado com abóboras e simbolos festivos, num ambiente bem aconchegante. O banquete foi impressionante, com peru, recheio, saladas, batatas, pão, frango, tortas etc etc. Haviam vários convidados, a maioria sendo da família (tios e primos), e além de mim e do André foi um casal que já conhecíamos aqui em Boston, a Katherine e o James, ela Australiana e ele Inglês. Antes da janta fizemos uma roda e nos demos as mãos pra agradecer. Alguém fez uma prece e logo estávamos nos servindo. O normal é que na hora da prece cada um diga algo pelo qual é grato, mas como o grupo não era de pessoas íntimas isso não foi feito.
As mesas estavam lindamente decoradas, com velas iluminando o ambiente. Achei a comida muito gostosa. Depois de comer (a comida foi servida eram umas 16:30) 2 grupos se formaram, um com a família dela e outro com os não familiares. Ficamos conversando na sala, enquanto lá fora ia ficando escuro e músicas natalinas tocavam de trilha sonora. Saímos de lá eram cerca de 6 da tarde.
Dia seguinte era black-Friday, aquele dia inventando aqui nos EUA onde as lojas fazem promoções e as pessoas fazem fila na frente e às vezes até brigam por causa de alguns itens. Não precisava de nada que estivesse em promoção, então não comprei nada.
No sábado o James e Katherine fizeram o Friendsgiving, o equivalente de Thanksgiving pra amigos que não tem a família por perto. O primo do James e o marido dele também foram, e tivemos mais uma noite agradável celebrando com mais comida e sobremesa. Neste jantar nós resolvemos cada um falar algo pelo qual era grato, e na minha vez eu falei que era grata por ter sobrevivido a operação de apendicite. Depois, em casa, eu agradeci por várias coisas. Sou feliz por ter mais motivos pra agradecer do que coisas a pedir.
Na segunda-feira mandei um cartão de agradecimento para os pais da colega do André, agradecendo o convite, a companhia e o jantar. Aqui é esperado que se faça isso, o que eu acho legal. É bom quando as pessoas reconhecem gentilezas.
Tuesday 28 November 2017
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