Sunday, 14 January 2018

Meu cachorro Enee

As pessoas mais próximas de mim sabem que faz anos que eu queria um cachorro. Desde quando ainda morava no Brasil, há mais de 10 anos, que eu queria um cachorro. Lembro inclusive de um dia que eu e o André fomos numa feira de adoção pegar um cachorro, mas ao chegar lá descobrimos que por causa da chuva ela foi cancelada.
Nos anos seguintes, as viagens, mudanças de país e estilo de vida não nos possibilitou de pegarmos um cachorro, mas na minha cabeça o Enee, nome que inventei pro cachorro, já existia.
Uma das coisas que me fez aceitar me mudar pros Estados Unidos foi a possibilidade de aqui ter um cachorro. Alugamos uma casa onde pudéssemos ter cachorro. Apesar de não ter quintal, ela é estrategicamente posicionada ao lado de um parque, e 5 minutos de caminhada de outro parque, ambos com bastante espaço pros cachorros correrem e socializarem.
Passei uns 2 meses procurando órgãos de adoção, mandando emails, mandando applications pra cachorros que eu via o perfil e gostava, e cheguei a visitar uma instituição, onde escolhi um cachorro pra adotar. Precisavam que o André fosse lá conhecer o cachorro também, mas ele estava no trabalho, e quando saiu outras pessoas já haviam adotado aquele cachorro. As respostas dos applications ou vinham que o cachoro já havia sido adotado ou não respondiam.
Temos limite de tamanho e peso aqui onde moramos, e queríamos um cachorro razoavelmente jovem, no máximo 5 anos, e acabou que adotar ficou muito complicado. Até vi de adotar um no Brasil e trazer pra cá, mas por causa das vacinas todas e do tempo que eu ficaria no Brasil esse plano não deu certo. Durante minha estadia no Brasil passei um bom tempo a procurar criadores de fox terrier, a raça do Enee. Eles são a maioria em estados bem longe, e poderíamos comprar pela internet que eles mandam o cachorro de avião, ou poderíamos viajar pra lá pra pegar o cachorro, e tudo parecia difícil. Foquei então nas raças de criadores do estado de Massachusetts, e acabei que encontrei um criador com cachorrinhos de 12 semanas, há 45 min de Boston. Mandei os detalhes pro Andre, entrei em contato com o criador, e 1 semana depois estava o Enee lá em casa: um Welsh Terrier, muito parecido com Fox Terrier, mas de outra cor.
Foi duro eu esperar ainda 3 semanas no Brasil, sabendo que tinha um filhotinho de cachorro me esperando em Boston.
Mas finalmente chegou a hora de eu conhecer esse pequeno ser que me encanta todos os dias. O André foi me buscar no aeroporto e ele estava no carro.
Já faz 4 meses que ele está em nossas vidas, e nós não conseguimos mais imaginar não tê-lo por perto. Inclusive, quando fomos pra Florida e o deixamos com amigos, foi estranho voltar pra casa e ele não estar lá.
Nós o levamos conosco pra maioria dos lugares, inclusive em viagens que fazemos de carro.
Enquanto escrevo este post ele está deitado no meu colo aqui no sofá. Estou toda torta pra não interromper o sono dele, ainda mais porque ele está se recuperando da cirurgia de castração, tadinho.

Algumas das dezenas de fotos que tenho dele dormindo no meu colo


Aqui vai um resumo do Enee:
- é cheio de energia
- mastiga tudo o tempo inteiro! Temos que ficar de olho, pois ele acaba comendo coisa de não deve e passa mal depois. Inclusive, um grande perigo pra raça com esse tipo de comportamento é deles comerem algo que obstrua algo no sistema gastro intestinal e precisem de cirurgia pra tirar!
- ele ADORA dormir no nosso colo
- destrói todo e qualquer brinquedo que compramos pra ele
- gosta de comer maçã e pipoca comigo de tarde enquanto vejo algum seriado
- vive tentando pegar meias da minha caixa de meias quando abro meu armário
- gosta de sentar na poltrona do quarto e mastigar minha almofada
- ele faz o maior sucesso quando saímos na rua. Muita gente para pra saber que raça é e quer passar a mão na cabecinha dele. Adoram o Enee!
- enquanto eu fico no computador fazendo algo, ele fica deitado do meu lado na cadeira mastigando um brinquedo dele


E aqui vai um resumo meu:
- cachorro novinho dá BASTANTE trabalho. Tem que ficar o tempo inteiro e olho, que nem criança
- Agora ele já trocou os dentinhos, mas dentinho de puppy é bem afiado e eu vivia com a mão arranhada
- a melhor coisa pra gastar energia deles é deixá-los brincando com outros cachorros
- estou cheia de foto dele no meu celular e tenho que me policiar, senão fico postando fotos dele e esqueço que o perfil de rede social é meu, e não dele
- treinamento de cachorro exige tempo e paciência
- temos tentado acostumá-lo com coisas nem tanto agradáveis pra ele, como cortar a unha, escovar os dentes e pentear o pêlo (se bem que agora ele gosta deste último). Comprar petiscos de qualidade ajuda muito nessas tarefas.

Finalmente realizei mais um sonho na minha vida, o de ter um cachorro!

Ser mãe de cachorro não é só passeio no parque, mas eu adoro!



Monday, 1 January 2018

Ano novo na Florida

Pro ano novo nós voamos pra Flórida encontrar minha família. Seria uma excelente oportunidade de revê-los e também pra pegar um pouco de sol e clima agradável na Flórida.
Saímos de Boston dia 30 bem cedo e 3 horas depois pousávamos em Orlando. Fomos direto pro hotel Cabana Bay, um dos hotéis no complexo da Universal, onde meus pais, uma das minhas irmãs e meu sobrinho estavam hospedados. Infelizmente minha irmã mais nova não pode nos acompanhar nesta viagem.
Encontramos meu pai na recepção do hotel e fomos deixar nossas coisas no quarto deles, enquanto esperávamos o horário do nosso check-in. Só largamos as coisas lá e pegamos o ônibus do hotel, que nos levou até a entrada do Skywalk, uma área cheia de restaurantes logo antes da entrada dos parques da Universal. Tem um restaurante chamado Bubba Gump Shrimp, fundado por causa daquele filme Forrest Gump, que fazia tempo que meus pais queriam experimentar.
Almoço no Bubba Gump Shrimp


Conseguimos uma mesa e almoçamos ali frutos do mar. A comida estava boa, mas minhas expectativas eram maiores por algum motivo. Meu pai e o André também não acharam sensacional, mas minha mãe gostou bastante da comida.
Depois os demais foram entrar nos parques da universal, enquanto eu e o André ficamos caminhando por ali pra matar tempo e aproveitar o sol e clima ameno.
Depois do check-in ficamos no hotel descandando, pois havíamos acordado muito cedo. Mais tarde encontramos todo mundo pra janta ali no hotel mesmo. Eles têm várias opções pra janta, inclusive um buffet de saladas muito bom, bem parecido com as saladas que comemos de janta em casa.
Dia 31, dia de ano novo, foi outro dia de sol com clima ameno. Acordamos bem cedo pra tirar proveito do fato de podermos acessar certas áreas do parque 1 hora antes do resto do público, por sermos hóspedes de um dos hotéis da universal. Fomos direto num dos brinquedos do Harry Potter, o do castelo (o mais legal dos 2 brinquedos, na minha opinição). Em períodos cheios, como de ano novo, a espera em tal brinquedo pode passar de 2 horas. Ficamos 20 minutos na fila. Dali fomos direto no brinquedo do King Kong, outro bem procurado, e a espera foi de 5 minutos. Já chegamos a ficar 1:30 na fila de tal brinquedo no passado. Mas foi isso, depois desses tudo a fila demorava 1:30. Eu, o André e o Gabriel fomos na montanha russa do Hulk, e depois fomos almoçar com os demais num restaurante bem legal do Skywalk chamado Cowfish. Eles servem hamburguer e sushi, o que agradou aos nossos paladares diversos.
Almoço no Cowfish, onde almoçarmos 2 dias seguidos

Depois do almoço fomos no brinquedo do Transformers, o melhor 3D dos parques, na minha opinião. Logo, os demais retornaram ao hotel pra descansar pra festa de ano novo, e eu fiquei no parque até pelas 5:30 da tarde pra ver cantos que eu não conhecia e ver atrações menos procuradas. Acabava ficando só na fila dos brinquedos mais famosos e não via outras coisas interessantes do parque. Fui no show do Simbad, no brinquedo do Poseidon e retornei na montanha russa do Hulk. Só depois voltei pro hotel pra descansar.
Eu e meu sobrinho a caminho dos parques da Universal
Eu e minha irmã na frente das réplicas das casas de Londres
Família na área do Harry Potter, com sol
Mesma paisagem da foto anterior, no dia seguinte

Pensamos em retornar aos parques pelas 10 da noite pra ver o show de fogos, mas mudamos de planos e ficamos no hotel mesmo. Eles haviam organisado uma festa na área central do hotel, que estava toda enfeitada de balões. Havia uma opção de comida pra ceia de ano novo, além das demais opções de todos os dias. Havia DJ e pista de dança, e a festa estava super empolgada. Chegamos cedo e pegamos uma mesa, e ficamos ali conversando, bebendo um pouco, vendo o movimento e aproveitando a companhia da família.
Na hora da contagem regressiva muita gente foi pro meio do salão esperar os balões do teto caírem, o que aconteceu quando chegou meia-noite.
Foi um ano novo super divertido, com bastante música, comida e até dança!!
Feliz 2018!!

Festa de ano novo no Cabana Bay

Dia primeiro amanheceu bem frio e nublado. A temperatura nos demais dias caiu drasticamente, e eu acabei usando as roupas e inverno que eu usava em Londres. Minha família que passou mais trabalho, pois como no Brasil (assim como na Flórida) não é comum dar frio assim, alguns passaram um pouco de frio durante o dia.
Voltamos aos parques da universal, mas chegamos mais tarde e fomos e poucos brinquedos. Minha maior reclamação é o fato de que a entrada pros parques é ridiculamente cara, mais de 200 dólares, e praticamente você tem acesso aos parques e 2 ou 3 brinquedos. Pra aumentar e receita e dar opção de não perder tanto tempo em fila, eles vendem o tal fastpass, que custa 70 dólares e que te dá acesso a uma fila especial, que anda mais rápido. O resultado é que as filas ficam ainda piores e mais demoradas. Detesto isso e recidi que não volto mais nesses parques. Já estive neles vezes o suficiente e o custo benefício simplesmente não se justifica mais.
Dia 2 foi um dia de clima abominável. Choveu praticamente o dia inteiro, com vento e muito frio. Neste dia visitamos a NASA. Eu já havia visitado a NASA, mas fazia mais de 20 já e não lembrava de muita coisa. O André nunca havia ido, e ele adora tudo que é do espaço, então ele curtiu bastante o passeio. Na verdade nós todos curtimos, e o bom de termos ido lá neste dia de frio e chuva é que a maioria das atrações é dentro. Vimos um filme muito bonito sobre o planeta terra e vimos foguetes e como são construídos. É um passeio interessantíssimo realmente.
Dia 3 choveu de novo, e nós fomos pra um shopping grande que tem em Orlando, e como era de se esperar, estava cheio. Chegamos lá pro almoço e ficamos umas 2 horas pelas lojas. Nem comprei nada, mesmo porque não havia espaço na minha mala de cabine. Logo já foi hora de voltar pro hotel, logo já foi hora de ir pro aeroporto, e logo foi hora de me despedir da minha família, o que é sempre muito difícil....
Hora da despedida - lágrimas...

Eles continuaram viagem pra Miami, enquanto eu e o André retornamos a Boston no meio de uma tempestade que estava a caminho desta parte do país, que congelou tudo e todos pela próxima semana. Os aeroportos fecharam no dia seguinte (demos sorte de termos ido neste dia), a neve acumulou em montanhas, as temperaturas ficaram em -15 graus.
Senti falta dos 9 graus da Flórida e dos dias de festa com pessoas importantes pra mim. Foi uma pena não ter podido experimentar as piscinas do Cabana Bay...

Vídeo da viagem: https://www.youtube.com/watch?v=mq52TFBm9jQ&feature=youtu.be



Monday, 25 December 2017

Primeiro natal na América do norte

Devo já ter comentado aqui que temos alguns conhecidos que moram relativamente perto (pra padrões de Estados Unidos), os quais gostaríamos de visitar durante nossa estadia neste país. Aproveitamos pra fazer isso neste natal, pois é muito melhor passar festas com pessoas que conhecemos. Passamos então o natal com um casal de amigos brasileiros, lá de Floripa.
Este casal de amigos mora em Syracuse, norte do estado de Nova York. Eles são médicos, um pesquisador e ela patologista, e moraram no Canadá por alguns anos, viraram cidadãos canadenses, e metade do ano passado a mulher teve uma oferta de emprego de um hospital de Syracuse. O Canadá está reformando a área de saúde e, segundo este casal, os empregos pra área médica lá não estão lá essas coisas. Vieram de mala e cuia com a filha de 4 anos e compraram uma casa linda e gigante em Syracuse.
Syracuse foi uma cidade bem proeminente no passado, mas parece que nos anos recentes teve o mesmo problema de Detroit no sentido de que não haviam empregos e por consequência as pessoas foram deixando a cidade. Isso fez com que o preço das casas lá seja bem abaixo de outros lugares, e nossos aimgos falaram que foi um dos motivos que conseguiram comprar uma casa como aquela (que falaram custou a mesma coisa que o apartamento de 2 quartos onde moravam em Toronto).
Não cheguei a ver a cidade durante nossa estadia lá, primeiro porque ela foi curta, e depois porque durante o inverno o melhor é não se atrever a ficar fora de casa por muito tempo.
A viagem de Boston até Syracuse normalmente dura 4:30-5. Tivemos que fazer esta viagem embaixo de chuva e neve, portanto com cuidado redobrado e velocidade reduzida e muitos pontos, e a viagem durou mais de 6 horas.
A caminho de Syracuse. Enee dormindo na caminha dele durante a viagem

Saímos cedo de casa e chegamos lá eram mais de 3 da tarde. Foi muito bom ter pessoas tão agradáveis e queridas a nos receber, com tanta fartura de comida e bebida e espaço!
A casa deles lembra aquela do filme Esqueceram de mim. Todas as peças são bem grandes: cozinha, 3 salas, escritório, área de serviço, 4 quartos no andar superior, basement gigante, garagem, um backyard muito bom. Fiquei muito admirada e feliz por vê-los num lugar tão legal.
Naquela noite fomos todos ver um jogo de hockey de 2 times locais. Eu adorei, pois sempre quis ver um jogo de hockey e nunca havia ido! O amigo do André entende bastante das regras do jogo e estava me explicando como funciona. Apesar de eu gostar de assistir, confesso que não sei as regras. Ao vivo conseguimos ver bem mais coisas que acontecem do que vendo na TV. É um jogo muito rápido e não tem como capturarem tudo o que acontece.
Comemos cachorro quente e eu fiquei observando as pessoas torcerem pelo time local, aprendendo e absorvendo um pouco mais da cultura americada e sua paixão por esportes.

Eu, Clarissa e a pequena Rose no jogo de hockey em Syracuse

Não ficamos até o fim do jogo, pois eu estava doente (novidade) e todo mundo estava também meio cansado.
No dia seguinte, véspera de natal, ficamos em casa mesmo, taking it easy. A Clarissa tem um piano de verdade e eu fiquei um tempão tocando. Adoro tocar piano de verdade! Ela também toca, e muito bem por sinal.
A pequena Rose, um doce de criança, simplesmente ama o nosso cachorrinho Enee. Ela quer ficar com ele o tempo inteiro. Entretanto ele ainda é um cachorro criança e é muito agitado e cheio de energia, então tinha que ou deixá-lo preso ou ficar monitorando os 2 o tempo inteiro. Aconteceram alguns pequenos acidentes, como ele fazer xixi no tapete da cozinha, e arranhar um pouco o rostinho da Rose. Fiquei me sentindo mal com esses dois incidentes, mas os nossos amigos levaram de boa. Isso que eu ficava o tempo inteiro de olho nele, bastava 30 segundos de distração pra ele sair correndo com algum brinquedo na boca (perigoso dele ingerir) ou fazer algo que não deve. Mas o Enee adorou correr pelos salões da mansão, ainda mais porque aqui em casa é tudo tão apertado...
A ceia de natal foi parte feita em casa e parte comprada num restaurante. O peru que o Juarez fez estava muito gostoso e foram muitas piadas sobre esse peru hahaha
Um casal de amigos da Clarissa passaram a ceia de natal conosco. Eles haviam se mudade ha pouco pra Syracyse e não conhecem muitas pessoas lá. A conversa foi bem agradável e todos comemos bastante. Eu me abstive de álcool por estar doente, mas os grandes amigos tomaram a vontade e ficaram conversando até altas horas. Nem sei que horas foram dormir.
Noite de vérspera de Natal

No dia de natal a pessoa mais empolgada era a pequena Rose, com uma árvore de natal cheia de presentes, sendo a maioria obviamente pra ela. Ela e a Clarissa acordaram super cedo, e eu e o André ainda estávamos dormindo. O Enee vendo o movimento começou a chorar, então a Rose, depois de ter aberto um presente dela, foi lá levar todos os presentinhos do Enee pra ele parar de chorar, a coisa mais querida! A Clarissa filmou e nos contou.
Foi meu primeiro white Christmas, ou seja, tudo branco de neve. Havia nevado bastante no dia anterior, e estava tudo cheio de neve. É uma paisagem boa pra quando vai se ficar só em casa, sem comprisso de sair. Eu só saía pra levar o Enee pra passear lá fora, mas precisava se encapotar até não dar mais. A Rose sempre ia junto pra passear com o Enee, então era sempre uma festa na neve com aqueles dois.
Enee e Rose passeando


Eu na frente da casa dos nossos amigos, toda encapotada pra aguentar o frio

Nosso almoço foram sobras da ceia da noite anterior, como é comum em natal brasileiro, e parece que a comida fica melhor ainda no dia seguinte eu acho.
Infelizmente precisamos retornar a Boston naquele mesmo dia, pois dia 26 eu tinha que trabalhar. A viagem de volta foi bem mais tranquila e bem mais rápida, pois o dia estava ensolarado e sem neve.
Foi uma ótima combinação de viagem, visita a amigos e natal.
A Clarissa me contou que a Rose deu nome de Enee Rose para o pônei de brinquedo que ela ganhou no natal hahahaha

Alguns vídeos do passeio: https://youtu.be/2QZPtVOwJ10

Sunday, 17 December 2017

Contagem regressiva para o natal

Dezembro aqui tem sido bem focado no natal, como é de se esperar. Realmente natal combina mais com o frio do hemisfério norte, quando as luzes de natal fazem toda a diferença pra ajudar a alegrar as pessoas.
Aqui também é comum as empresas fazerem uma grande festa de natal (assim como em qualquer lugar). Como ainda não estou trabalhando eu estava triste de não ter festa pra ir, mas acabou que fui convidada pra ir na festa de natal da empresa do André.
É uma empresa grande, que tem bastante dinheiro, então a festa seguiu esta mesma linha. Foi realizada no hotel Four Seasons, no centro de Boston.
Teve um coquetel no começo, seguido de um leilão de diversas coisas interessantes, como ingressos pra show, fins de semana em casa de praia, ingressos pra algum jogo imporante, lição de culinária, com o dinheiro arrecadado indo pra instituições de caridade. Foi interessante, mas demorou muito, muito MUITO. No fim eu não aguentava mais... foram 1:30 de um dos chefões gritando num microfone, super empolgado (já comentei sobre a empolgação americana em outro post).
Festa de natal da empresa do Andre

A janta estava muito gostosa, com várias opções de comida, e foi a oportunidade de conversar com as pessoas. A esposa do chefe do André me contou que ela não gosta da festa por causa desse leilão, mas que os chefões precisam marcar presença lá, então pra eles não tem como escapar.
O bom foi que decidimos ir de carro (eu não bebi pra dirigir na volta) e usamos o serviço de valet deles pra estacionar. Entendi como mulher rica consegue ir de salto bem vestida em todo lugar, pois não precisam ficar procurando estacionamento e depois caminhar até a festa. Elas são deixadas na porta da festa! Quem dera eu pudesse sempre usar esse serviço de valet pra tudo!

Eu na festa de natal da empresa do André

Num dos finais de semana antes de natal nós fomos até uma cidade no norte, no estado do Maine, chamada Kennebunkport famosa por ter um clima natalino legal. Lá encontramos o James e a Katherine, que foram passar o fim de semana nesta cidade. A cidade é realmente bem charmosa, com um centrinho pequeno, mas todo enfeitado. Tem uma árvore de natal bem grande no meio, enfeitada com lagostas, símbolo desta parte dos Estados Unidos se não me engano.
O Enee fez o maior sucesso, todo mundo queria encostar nele. Uma coisa que percebemos e outras pessoas confirmaram é que lá as pessoas gostam de se aproximar e conversar. Estávamos num bar e um casal também com um cachorro começou a conversar conosco e ficamos os 6 no maior papo. Até trocamos telefone e o casal nos convidou pra ir na casa deles, que fica na beira de um lago no estado de New Hampshire, passear no barco deles.
Fiquei bem surpresa com a simpatia das pessoas lá, e todos nos falaram que em Boston as pessoas são mais fechados. Se bem que acostumada com a Inglaterra, em Boston eu ainda acho todo mundo mais aberto do que em Londres.


Kennebunkport

Sunday, 10 December 2017

O que acho de Boston por enquanto

Faz pouco mais de 3 meses que estou morando em Boston. Neste post vou relatar algumas coisas que aprendi sobre a vida aqui, as quais ainda estou tentando me adaptar. Vale lembrar que o modo de vida a que estou acostumada, a cultura com a qual de identifico não são do Brasil, do qual saí faz mais de 10 anos, mas sim da Europa**. Por isto, minha avaliação de Boston não será em nada parecida com a avaliação de quem saiu do Brasil e veio direto pra cá.

Dizem que Boston é uma boa porta de entrada nos Estados Unidos para pessoas acostumadas com o estilo de vida europeu. Isso porque não é uma cidade como a maioria das cidades americanas: 
- é cosmopolita e razoavelmente internacional. Harvard e MIT possuem muitos estudantes e pesquisadores estrangeiros.
- a arquitetura da cidade, comparado com a maioria de outras cidades americanas, é parecida com a arquitetura da europa.
- as pessoas, no geral, são mais liberais, tolerantes e de mente aberta (tanto é que aqui a maioria das pessoas não votou pro Trump).
Admito que mesmo assim minha adaptação não está sendo fácil. Sinto muita falta de Londres e da vida na Europa. 

- A arquitetura daqui não é nada demais na minha opinião. Os prédios não são tão bonitos ou charmosos como os das capitais européias. 
- As ruas de Boston são confusas, estreitas, os motoristas são mal educados. Tem muito trânsito. Isso é igual nas capitais européias, então não é nenhuma vantagem. Neste quesito uma outra cidade dos EUA seria melhor que Boston.
- As casas não são muito maiores do que as de Londres, não são bem insuladas como eu achei que fossem ser e custam tanto quanto as de Londres. Neste quesito uma outra cidade dos EUA seria melhor que Boston.
- O custo de vida aqui é muito alto. Gastamos bem mais aqui do que gastávamos em Londres, mesmo convertendo dólares pra libras. 
- Aqui as pessoas vivem catando cupons pra ter desconto. Super mercados e lojas espalham cupons em aplicativos, jornais, revistas e na internet. Aí fica todo mundo catando esses malditos cupons pra tentar conseguir um preço melhor. O problema é que esses cupons tem várias regras, e vc às vezes se pega tendo que dirigir por 30 min só pra usar um cupon. Não vale a pena! Além disso, quando se trata de comida, os cupons só servem pra porcarias, como comida congelada pronta, e nunca tem nenhum pra frutas e vegetais.
- Super mercados são grandes e com prateleiras forradas de lixo. Você precisa procurar muito bem pra comprar comida de verdade. Americano, no geral, come mal, por isso tem tanta gente obesa aqui. Toda e qualquer comida é cheia de açúcar, sal, carne cheia de antibiótico, frutas e verduras cheias de veneno. Compramos frutas e vegetais orgânicos e normalmente fico meia-hora nas prateleiras vendo os rótulos pra achar produto que não seja acúcar puro e que não custe uma fortuna. 
- Comida saudável é mais cara. Tá certo que isso é o caso na Inglaterra também, mas lá as regras sda União Européia são pra valer com relação a comida e o que pode e não pode colocar de veneno o que é muito melhor pra saúde das pessoas. Aqui o lobby das grandes corporações é nocivo e prejudicial.
- Saúde aqui é ABSURDAMENTE cara. É absolutamente inadmissível que custe tanto. Muitas pessoas vão a falência quando idosas pra poder pagar tratamento de saúde. Por que alguém defende este tipo de sistema é algo que nunca vou compreender (só que isso não acho que tenha que ser  100% gratuita pra todos)
- Gorjetas: eu ODEIO dar gorjeta. Nunca gostei. Adorava isso quando morava na Nova Zelandia, pois lá gorjeta simplesmente não é parte da cultura. Nem em restaurante se dá gorjeta lá, já está tudo incluído no preço. Em Londres sempre dava 10-12% quando ia comer fora. Aqui o mínimo que se deixa é 20%. Quando você vai num restaurante e vê o preço da comida, pode até achar razoável. Não se engane, pois aquele preço não tem imposto e nem gorjeta, então coloque pelo menos 30% a mais em cima. Quero retocar as luzes no cabelo e fique sabendo que aqui é preciso dar gorjeta pra cada pessoa que encosta no seu cabelo no salão, é mole? Sim, eu sei que as pessoas que trabalham nos estabelecimentos mencionados têm um salário muito baixo e vivem das gorjetas, só que ou os donos do estabelecimento deveriam ser obrigados a pagar salário mínimo pra todos, ou então na lista de preço coloquem o preço total do produto ou serviço, incluindo a gorjeta. Pagar gorjeta como aqui é algo que eu nunca vou me acostumar.
- Falta de entendimento do resto do mundo e patriotismo extremo: Mais da maioria dos americanos não possui passaporte. Pra um país rico, eu achcava isso meio estranho, mas recentemente entendi o porquê disso. Este país é grande e variado. Existem milhares de atraçõs interessantíssimas pra ver por toda a sua extensão. Isso juntado ao fato de que férias aqui são mínimas, acaba que os americanos viajam por aqui mesmo. O ruim disso é que eles não entendem por que alguém queira viajar pelo mundo, pois acham que tudo o que é daqui é melhor, ficando assim obcecados pelo país deles. Vivem dizendo que é o melhor país do mundo, não se importam com outro países e outras pessoas que não sejam americanos (pra ser justa, aqui em Boston isso não é um problema grande, é muito pior no resto do país). A bandeira americana está por todo e qualquer lugar: casas, lojas, roupas, carros, etc etc. Eu acho isso um exagero e já cansei de ver a bandeira já. Uma coisa  é ser patriota, outra é ser obcecado e arrogante.
- Americano é muito empolgado. Empolgado demais. Adoram dar gritinhos de entusiasmo pra absolutamente tudo. Há muito tempo atrás, quando era intercambista nos EUA, admirava essa empolgação, mas agora acostumada ao jeito dos britânicos, eu a acho exagerada e desnecessária.

Coisas boas daqui? Aqui vê-se mais o sol do que em Londres e as pessoas são mais abertas, conversam com estranhos (ingleses não fazem isso!). Por enquanto é isso que consigo pensar de vantagem.

Deu pra perceber que não estou empolgada de estar morando aqui, mas estou tentando me adaptar, juro que estou. Em 2 semanas começo a trabalhar (escrevo num outro post sobre a frustração de procurar emprego aqui comparado com Londres) e de repente consigo gostar mais de Boston e dos Estados Unidos depois de me socializar e me integrar melhor na sociedade daqui.
Vai ser interessante eu reler este post dentro de 8 meses ou 1 ano pra ver se mudei de opinião com relação a alguma coisa que escrevi aqui.

Mas o melhor é que se nada mudar, posso ir embora, tendo dezenas de países pra escolher. Essa liberdade é um alívio.

**Se você é uma daquelas pessoas que acha que "estou me achando" por falar isso, pode sair do meu blog. Esta é a minha realidade, a vida que eu escolhi pra mim e consegui construir, então não vou fingir que sou algo que não sou pra agradar os outros. Comentários não bem-vindos com relação a isto serão apagados.


Tuesday, 28 November 2017

Festividades americanas

As festividades de fim de ano dos americanos são conhecidas mundialmente e vou falar da minha experiência com duas delas. Com certeza existem outros blogs de brasileiros que moram aqui faz bem mais tempo que vão explicar estas festividades bem melhor e fazer leitura mais interessante. Este post é pra comentar a minha experiência.
A primeira delas é Halloween. Não posso dizer que tive Halloween, e logo explico, mas consegui ver a empolgação e preparativos das pessoas pra esse dia. As lojas todas ficarm cheias de doces em promoção, haviam fantasias de tudo quanto é tipo à venda, além de decoração pras casas, que eu achei muito bonitas e criativas. Eu até fiquei com vontade de comprar algumas decorações, mas enquanto não tiver salário não vou gastar com esse tipo de coisa. Entretanto resolvi comprar vários chocolates, pois não queria decepcionar nenhuma criança que por ventura viesse bater aqui em casa atrás de doces. No dia 31 então estávamos preparados com uma bacia cheia de mini-chocolates. As horas foram passando e nada. Temos várias crianças nas casas vizinhas e nem elas vieram. Não veio nenhuma criança e acabou que eu e o André que comemos os chocolates todos em cerca de 3 semanas. Quem sabe ano que vem....

A segunda festividade que vou relatar é Thanksgiving. Este feriado, uma quinta-feira, é o mais importante dos EUA, mais que o natal inclusive. É quando as pessoas vão pra casa visitar suas famílias. A maioria não trabalha na sexta-feira, então acabam que os americanos podem descansar 4 dias.
Tivemos sorte que uma americana que trabalha na empresa do André nos convidou pra passar com a família dela, na casa dos pais dela, que moram cerca de 40 min daqui, numa cidade chamada Andover. É sempre muito melhor celebrar essas coisas com pessoas nativas.
A casa deles é bem típica americana: grande, espaçosa, bonita, com jardim bem cuidado. O interior estava todo decorado com abóboras e simbolos festivos, num ambiente bem aconchegante. O banquete foi impressionante, com peru, recheio, saladas, batatas, pão, frango, tortas etc etc. Haviam vários convidados, a maioria sendo da família (tios e primos), e além de mim e do André foi um casal que já conhecíamos aqui em Boston, a Katherine e o James, ela Australiana e ele Inglês. Antes da janta fizemos uma roda e nos demos as mãos pra agradecer. Alguém fez uma prece e logo estávamos nos servindo. O normal é que na hora da prece cada um diga algo pelo qual é grato, mas como o grupo não era de pessoas íntimas isso não foi feito.
As mesas estavam lindamente decoradas, com velas iluminando o ambiente. Achei a comida muito gostosa. Depois de comer (a comida foi servida eram umas 16:30) 2 grupos se formaram, um com a família dela e outro com os não familiares. Ficamos conversando na sala, enquanto lá fora ia ficando escuro e músicas natalinas tocavam de trilha sonora. Saímos de lá eram cerca de 6 da tarde.
Dia seguinte era black-Friday, aquele dia inventando aqui nos EUA onde as lojas fazem promoções e as pessoas fazem fila na frente e às vezes até brigam por causa de alguns itens. Não precisava de nada que estivesse em promoção, então não comprei nada.
No sábado o James e Katherine fizeram o Friendsgiving, o equivalente de Thanksgiving pra amigos que não tem a família por perto. O primo do James e o marido dele também foram, e tivemos mais uma noite agradável celebrando com mais comida e sobremesa. Neste jantar nós resolvemos cada um falar algo pelo qual era grato, e na minha vez eu falei que era grata por ter sobrevivido a operação de apendicite. Depois, em casa, eu agradeci por várias coisas. Sou feliz por ter mais motivos pra agradecer do que coisas a pedir.
Na segunda-feira mandei um cartão de agradecimento para os pais da colega do André, agradecendo o convite, a companhia e o jantar. Aqui é esperado que se faça isso, o que eu acho legal. É bom quando as pessoas reconhecem gentilezas.

Thursday, 7 September 2017

New York

Um dos programas preferidos do André, que eu passei também a gostar e assistir de vez em quando, chama-se Late Show with Stephen Colbert. Ele foi o cara que substituiu o David Letterman quando este se aposentou há uns anos atrás. Acho-o muito inteligente e gosto de ver suas entrevistas. Foi por isso que há umas semanas atrás, quando vi que haviam ingressos disponíveis para o programa dele em Nova York, não pensei duas vezes em pedir 2 ingressos. São gratuitos e pede-se os mesmos no site do programa na internet.
O André teria que ir a NY a trabalho de qualquer forma, então acabou que passamos 3 dias em Manhattan.
O trem de Boston até NY é tão caro, que saiu mais barato irmos de carro e pagarmos duas noites de estacionamento em Manhattan, que não é nada barato. A vantagem é que viajar de carro é bem mais cômodo no sentido de não ter que se preocupar com horário. Algumas pessoas nos falaram que a viagem de trem entre Boston e NY é linda, então quem sabe um dia eu faça a viagem de trem se conseguir a passagem por um preço decente.
Ficamos hospedados num Hilton que fica no chamado Fashion District, na 26th st. West entre 6th and 7th avenues. O melhor era que o nosso quarto tinha vista pro Empire State Building (não era espetacular, mas ficava bonito de noite, todo iluminado). Depois do check-in fomos caminhando pro estúdio onde filmam o Late Show. Passamos pelo Times Square no caminho, e foi interessante ver a minha percepção do lugar 15 anos depois, quando eu ainda morava no Brasil e não conhecia muitos países. Na época eu achava NY e Times Square o máximo! Adorava ver as telonas com propaganda, as lojas, o burburinho das ruas de NY. Só que apesar de eu gostar de cidade grande, percebi que o Times Square não é mais o máximo. É cheio demais (tipo Oxford St. de Londres) e além disso as dezenas de telonas com propagandas, imagens e sons, competindo pela minha atenção o tempo inteiro, me deixaram irritada e querendo sair logo de lá.
Uma vez na frente do estúdio, logo depois do Times Square, entramos na fila. Eram 3 da tarde. Ficamos em pé na fila até às 6. Eu não aguentava mais, sinceramente. Queria era desistir, pois é muito chato ficar esperando aquele tempo todo. Depois que finalmente entramos no estúdio me animei um pouco. Por termos ido pra fila cedo sentamos num lugar bem na frente, que dava pra ver tudo de bem perto. 1 hora depois entra um comediante qualquer pra fazer um warm-up. Ele chama pessoas da audiência no palco pra conversar e faz piada com elas. Fica entretendo o público até a hora de começar a gravação com o Colbert. Tem um cara da produção que nos dá instruções de quando bater palma e “dar a impressão de estar bastante empolgado”. Típico dos americanos, bater palma e ficar gritando por qualquer coisa o tempo inteiro, às vezes interrompendo as pessoas sendo entrevistadas.
Depois entra a banda do Colbert, que fica tocando por um tempo, e finalmente, lá pelas 8, ele entra. Ele explica como vai ser o show, quem serão os convidados, quantas vezes vão gravar ele entrando e anunciando tal coisa etc. Antes de começar a gravação a platéia pode fazer perguntas pra ele sobre qualquer assunto.
O primeiro convidado foi o Bernie Sanders, um político de esquerda que competiu (e perdeu) pra Hillary Clinton pra representar os democratas na última eleição americana. Ele tem muitos fãs e dá pra entender por que, pois é bem carismático. Entretanto, como todo político bem de esquerda, ele promete o mundo e não diz como vai pagar a conta.
A próxima convidada foi uma atriz irlandesa. Não lembro o nome dela e não lembro que seriado ela participa. Depois disso gravaram um quadro chamado O Confessionário, e no fim do show tocou uma banda chamada The Nationals. Tocaram duas músicas, ambas muito chatas. O Colbert foi pra sala de edição depois da primeira música, pois parte da gravação vai pro ar na mesma noite. Sorte dele, pois tivemos que aguentar a segunda música chata e comprida. Acho que saímos de lá já eram 10 da noite e fomos comer algo num Pret a Manger que tem ali na frente do estúdio de gravação.
Foi uma experiência interessante, mas que não repetiria. No hotel ficamos assistindo o show até depois da meia-noite pra nos vermos na televisão. Como estávamos bem na frente aparecemos algumas vezes. O André inclusive conseguiu apertar a mão do Colbert no fim do show.
Show to Stephen Colbert
Eu no Times Square

Na sexta-feira o André foi trabalhar e eu fiquei passeando por Manhattan. Peguei o metrô até Battery Park e de lá fui caminhando até o memorial que fizeram onde era o World Trade Centre. Ficou muito bonito! Fizeram um parque, com várias árvores, um museu, e transformaram os buracos onde era cada uma das torres em uma piscina gigante com tipo uma fonte onde fica caindo água num vão bem fundo. Nas bordas tem o nome de todas as pessoas que faleceram na tragédia.
Uma das árvores do parque é sobrevivente do atentado. Diz na placa que ela foi encontrada quase toda destruída, mas com sinais vitais. Ela foi então transportada até um tipo de hospital de árvores e uma vez recuperada foi plantada no local novamente. Sinal de resiliência.
Memorial do World Trade Centre
Prédio que parece infinitamente alto
Prédio do seriado Friends

Existem agora vários prédios modernos ali naquela área. Um em particular é muito interessante, pois dependendo do lado dele que você está, quando você olha pra cima parece que o prédio não tem fim. E pensar que há vários anos atrás eu visitei os prédios originais com a minha família...
Peguei o metrô e fui até o Greenwich Village pra achar um lugar pra almoçar. Fiquei caminhando um tempão pelas ruas com as casas que se vê em filme, com aquela escada na calçada subindo até a porta principal da casa. As ruas eram arborizadas e mais calmas. Fui até o Washington Square Park, que aparece na abertura do seriado Friends, onde tem a fonte e aquele arco bem grande. Aquela área da cidade tem vários restaurantes da moda, com comida vegetariana, vegana, italiana, sem gluten, indiana etc etc. A maioria estava bem cheio e eu acabei almoçando num pub.
Vi no mapa que o prédio que foi usado como se fosse o das personagens de Friends não era muito longe dali, então fui caminhando até lá pra ver.
Depois fui até o Chelsea Market e vi que lá que eu deveria ter almoçado, pois tem bastante opção de comida e a maioria parecia ser muito boa. Depois resolvi voltar pro hotel pra descansar um pouco antes de encontrar o André pra drinks mais tarde.
Acabei tirando uma soneca daquelas revigoradoras e tive que me arrumar correndo pra não perder a hora. Peguei o metrô até o Times Square pra encontrar o André num bar de cocktail recomendado por alguém do trabalho dele. Só que não bebi nada, pois eles não tinham nenhum cocktail com vodka e não tinham nem diet coke. Estava um cara que trabalha com o André lá junto, um Australiano que mora em NY com a esposa faz 1 ano. Quando eles terminaram a bebida deles fomos de metro novamente até Greenwich Village, pois eles tinham reserva pra jantar num restaurante lá. Como havíamos bastante tempo eles nos levou num bar subterrâneo que fica numa esquina. Nunca saberia que tem um bar lá embaixo! Lá eles fizeram um cocktail bem gostoso, parecido com Cosmopolitan, e acabei tomando 2.
Encontramos a esposa do cara no restaurante italiano, onde jantei um prato de polenta com camarão e lentilha, que estava muito bom.
No dia seguinte nós fomos passear no central park. Estava um dia lindo de sol e descemos na estação perto do Dakota Building. Passamos por Strawberry fields e fomos atrás das principais partes do parque, que estava cheio de pessoas aproveitando o dia de sol.

Central Park

Depois caminhamos até o Upper East Side pra ver uma área mais abonada, e lá nos sentamos num restaurante, onde o André almoçou. Eu estava passando mal do estômago e não consegui comer nada até às 5 da tarde. Já falei que nos EUA eles tem muito lixo fantasiado de comida, e com certeza foi algo assim que me fez mal.
Depois de comer voltamos pelo parque até o metrô pra pegamos o carro no hotel e retornamos pra Boston, onde chegamos no fim da tarde.
NY é uma cidade grande e cheia de coisas interessantes, mas realmente não faz meu estilo. Não tenho planos de voltar lá tão cedo.




Visita a Ilha do Campeche

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