Este casal de amigos mora em Syracuse, norte do estado de Nova York. Eles são médicos, um pesquisador e ela patologista, e moraram no Canadá por alguns anos, viraram cidadãos canadenses, e metade do ano passado a mulher teve uma oferta de emprego de um hospital de Syracuse. O Canadá está reformando a área de saúde e, segundo este casal, os empregos pra área médica lá não estão lá essas coisas. Vieram de mala e cuia com a filha de 4 anos e compraram uma casa linda e gigante em Syracuse.
Syracuse foi uma cidade bem proeminente no passado, mas parece que nos anos recentes teve o mesmo problema de Detroit no sentido de que não haviam empregos e por consequência as pessoas foram deixando a cidade. Isso fez com que o preço das casas lá seja bem abaixo de outros lugares, e nossos aimgos falaram que foi um dos motivos que conseguiram comprar uma casa como aquela (que falaram custou a mesma coisa que o apartamento de 2 quartos onde moravam em Toronto).
Não cheguei a ver a cidade durante nossa estadia lá, primeiro porque ela foi curta, e depois porque durante o inverno o melhor é não se atrever a ficar fora de casa por muito tempo.
A viagem de Boston até Syracuse normalmente dura 4:30-5. Tivemos que fazer esta viagem embaixo de chuva e neve, portanto com cuidado redobrado e velocidade reduzida e muitos pontos, e a viagem durou mais de 6 horas.
A caminho de Syracuse. Enee dormindo na caminha dele durante a viagem
Saímos cedo de casa e chegamos lá eram mais de 3 da tarde. Foi muito bom ter pessoas tão agradáveis e queridas a nos receber, com tanta fartura de comida e bebida e espaço!
A casa deles lembra aquela do filme Esqueceram de mim. Todas as peças são bem grandes: cozinha, 3 salas, escritório, área de serviço, 4 quartos no andar superior, basement gigante, garagem, um backyard muito bom. Fiquei muito admirada e feliz por vê-los num lugar tão legal.
Naquela noite fomos todos ver um jogo de hockey de 2 times locais. Eu adorei, pois sempre quis ver um jogo de hockey e nunca havia ido! O amigo do André entende bastante das regras do jogo e estava me explicando como funciona. Apesar de eu gostar de assistir, confesso que não sei as regras. Ao vivo conseguimos ver bem mais coisas que acontecem do que vendo na TV. É um jogo muito rápido e não tem como capturarem tudo o que acontece.
Comemos cachorro quente e eu fiquei observando as pessoas torcerem pelo time local, aprendendo e absorvendo um pouco mais da cultura americada e sua paixão por esportes.
Eu, Clarissa e a pequena Rose no jogo de hockey em Syracuse
Não ficamos até o fim do jogo, pois eu estava doente (novidade) e todo mundo estava também meio cansado.
No dia seguinte, véspera de natal, ficamos em casa mesmo, taking it easy. A Clarissa tem um piano de verdade e eu fiquei um tempão tocando. Adoro tocar piano de verdade! Ela também toca, e muito bem por sinal.
A pequena Rose, um doce de criança, simplesmente ama o nosso cachorrinho Enee. Ela quer ficar com ele o tempo inteiro. Entretanto ele ainda é um cachorro criança e é muito agitado e cheio de energia, então tinha que ou deixá-lo preso ou ficar monitorando os 2 o tempo inteiro. Aconteceram alguns pequenos acidentes, como ele fazer xixi no tapete da cozinha, e arranhar um pouco o rostinho da Rose. Fiquei me sentindo mal com esses dois incidentes, mas os nossos amigos levaram de boa. Isso que eu ficava o tempo inteiro de olho nele, bastava 30 segundos de distração pra ele sair correndo com algum brinquedo na boca (perigoso dele ingerir) ou fazer algo que não deve. Mas o Enee adorou correr pelos salões da mansão, ainda mais porque aqui em casa é tudo tão apertado...
A ceia de natal foi parte feita em casa e parte comprada num restaurante. O peru que o Juarez fez estava muito gostoso e foram muitas piadas sobre esse peru hahaha
Um casal de amigos da Clarissa passaram a ceia de natal conosco. Eles haviam se mudade ha pouco pra Syracyse e não conhecem muitas pessoas lá. A conversa foi bem agradável e todos comemos bastante. Eu me abstive de álcool por estar doente, mas os grandes amigos tomaram a vontade e ficaram conversando até altas horas. Nem sei que horas foram dormir.
Noite de vérspera de Natal
No dia de natal a pessoa mais empolgada era a pequena Rose, com uma árvore de natal cheia de presentes, sendo a maioria obviamente pra ela. Ela e a Clarissa acordaram super cedo, e eu e o André ainda estávamos dormindo. O Enee vendo o movimento começou a chorar, então a Rose, depois de ter aberto um presente dela, foi lá levar todos os presentinhos do Enee pra ele parar de chorar, a coisa mais querida! A Clarissa filmou e nos contou.
Foi meu primeiro white Christmas, ou seja, tudo branco de neve. Havia nevado bastante no dia anterior, e estava tudo cheio de neve. É uma paisagem boa pra quando vai se ficar só em casa, sem comprisso de sair. Eu só saía pra levar o Enee pra passear lá fora, mas precisava se encapotar até não dar mais. A Rose sempre ia junto pra passear com o Enee, então era sempre uma festa na neve com aqueles dois.
Enee e Rose passeando
Eu na frente da casa dos nossos amigos, toda encapotada pra aguentar o frio
Nosso almoço foram sobras da ceia da noite anterior, como é comum em natal brasileiro, e parece que a comida fica melhor ainda no dia seguinte eu acho.
Infelizmente precisamos retornar a Boston naquele mesmo dia, pois dia 26 eu tinha que trabalhar. A viagem de volta foi bem mais tranquila e bem mais rápida, pois o dia estava ensolarado e sem neve.
Foi uma ótima combinação de viagem, visita a amigos e natal.
A Clarissa me contou que a Rose deu nome de Enee Rose para o pônei de brinquedo que ela ganhou no natal hahahaha
Alguns vídeos do passeio: https://youtu.be/2QZPtVOwJ10
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